Benção e maldição

Muitas vezes ao levantarmos e lavarmos o rosto olhamos para o espelho e está lá, o nosso as vezes amigo, as vezes inimigo, com os mesmos olhares e com a nossa própria voz. Pronto para abençoar pronto para amaldiçoar numa palavra, num sorriso, ao afirmar, ao negar num diálogo comum, uma brincadeira ou um desabafo. Nós mesmos, por nós mesmos corremos riscos de contaminar o nosso próprio corpo através de um de seus membros nesse caso a língua, pois em certas ocasiões vamos acelerando , acelerando e não lembramos de revisar os freios. Carregamos muitas bênçãos quando ouvimos, pois, saber ouvir com atenção e amor o seu próximo é como se estivéssemos pregando o evangelho calados, mas por outro lado, carregamos também um veneno mortífero ao pisar na tábua sem dó atropelando as palavras do próximo com o que sai do nosso coração. Temos também um coração pecaminoso assim como a mente, pois, temos que tomar cuidado ao olhar no espelho, pois ele está lá diariamente. Nossas palavras têm poder, o nosso coração está cheio delas, e ele não agüentando as diz, por isso devemos orar, buscar a sabedoria do alto para que pelo amor, pela graça e misericórdia do Nosso Senhor, o nosso coração, a nossa língua e todo nosso corpo sejam usados para honra e glória Dele através do Espírito Santo para que não sejam ditas as nossas palavras e que não sejam feitas as nossas vontades.
Peça a Ele que abençoe os seus lábios pra que deles saiam bênçãos para com o seu próximo.

LEIA TG. 3: 1-12