Um prazer, e não um fardo

“Na tua presença há abundância de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.”

(Salmos 16:11)

Todos procuram ser felizes em caminhos infelizes, o objetivo é sempre o mesmo: “a busca de prazer”. Não importa os meios usados, as pessoas sempre tendem a esse fim, inclusive tomando até atitudes extremas, e às vezes sendo levadas até situações de profunda tristeza.
A luta se torna incansável e, ao mesmo tempo, angustiante quando as escrituras nos mostram um caminho e nós insistimos em seguir outro, sempre dando um jeitinho para tudo, ou seja, estamos aparentemente seguros em nosso próprio modo de vida. Por isso, estamos a quilômetros de distância de sentir a verdadeira alegria, a verdadeira paz e um verdadeiro conforto, mesmo quando as coisas não vão bem. Dessa forma, o nosso caminhar, que deveria ser pela fé, aos poucos vai se transformando em um caminhar pela areia movediça, enquanto o processo de santificação se torna tortuoso quando, na verdade, deveria ser um prazer, assim como testemunhar Cristo nas nossas vidas.
Agindo da maneira correta, que é a auto-negação e a submissão à vontade de Deus, não sentiríamos um grande fardo ao realizar a tarefa de andar no caminho d’Ele, e sim uma grande paz, uma grande alegria e com certeza, um grande prazer. A delícia de estarmos na presença de nosso Senhor e debaixo de sua destra, onde temos a nossa única esperança e a nossa única fonte de prazer.

“Deus é mais glorificado quando nos satisfazemos n’Ele.” (John Piper)
Deus é alegria e prazer, mesmo nas aflições em que passamos ou passaremos... Deus não é um fardo.

Indicação: PIPER, John. Plena satisfação em Deus. São Paulo: Editora Fiel, 2009.