quarta-feira, 24 de março de 2010

O conforto das aflições do evangelho.

“No mundo, passais por aflições”.(Jo.16:33)
(Mt.10:34-42)
“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz
mas espada...
Em primeiro lugar, Cristo ordena lembrarmos que o evangelho nem sempre instaurará paz e concórdia onde for anunciado. O texto acima relata que o primeiro objetivo da primeira vinda de Cristo à terra nã foi o de inaugurar um reino milenar, dentro do qual todos teriam uma única atitude mental; antes, Ele veio trazer o evangelho que haveria de provocar divisões e contendas. Não temos o direito de nos sentir surpreendidos se essa predição vai sendo incenssamente cumprida. Não devemos estranhar se o evangelho chegar a dividir famílias inteiras, separando até mesmo os parentes mais chegados. Com certeza esse será o resultado do evangelho em muitos casos, por causa da arraigada corrupção do coração humano. Enquanto um homem crê e outro permanece na incredulidade, enquanto um homem resolve desisitir de seus pecados, mas outro está resolvido a continuar no pecado, o resultado da pregação do evangelho será divisão. Não devemos culpar o evangelho, mas, sim, o coração do homem.
Nestes ensinamentos há uma profunda verdade, embora seja constantemente esquecida e negligenciada. Muitos falam em termos vagos acerca de unidade, harmonia e paz na igreja de Cristo, como se devêssemos esperar por essas coisas, e pelas quais tudo o mais devesse ser sacrificado. Tais pessoas fariam bem em relembrar as palavras de nosso Senhor. Não há dúvida, a unidade e a paz são bençãos poderosas. Deveríamos bucar alcançá-las, orando por elas e até desisitindo de tudo o mais para as obtermos, executando a bondade e uma boa consciência. Porém, é um sonho vão supormos que as igrejas de Cristo desfrutarão de grande unidade e paz, antes que venha o milênio.
Em segundo lugar, nossso Senhor nos diz que os verdadeiros cristãos devem estar preparados para sofrerem tribulações neste mundo. Se somos ministros ou ouvintes, se ensinamos ou somos ensinados, não faz muita diferença. Temos de levar a nossa “cruz”. Devemos estar dispostos a perder até a própria vida por amor a Cristo. Devemos estar dispostos à perda do favor dos homens, suportar as dificuldades e negar a nós mesmos muitas vezes ou, então, jamais chegaremos ao céu. Enquanto o mundo, o diabo e os nossos próprios corações forem como são, as coisass têm de ser assim...CONTINUA.( Extraído do livro: Meditações no evangelho de Mateus de J.c. Ryle, ed. Fiel, pag.72,73)

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